24 maio 2014

Um filme em câmera lenta


Não consigo parar de tremer. É como se meu corpo tivesse vida própria. Vontade essa alheia ao meu raciocínio lógico dessaa situação. Eu tive que deixar você ir. Não tinha outra escolha. E eu sei que vai parar de doer qualquer hora dessas. Afinal, não se pode perder o que nunca teve. E por mais pessimista que isso possa parecer, começo a acreditar que o "até qualquer hora" foi na verdade um, "até nunca mais" sem coragem. Mas fica tranquilo...eu vou me conformar, me acostumar novamente à vida sem você. Sem dúvida, tudo parece uma merda agora. Parece muitas vezes o fim do mundo. Mas aí me lembro que já vi o fim do mundo inúmeras vezes, e que ainda assim o Sol nasceu pela manhã, e o meu coração continuou batendo. Dolorido, calejado, mas batendo. Te esquecer, eu não posso me dar ao luxo. Ficar longe tampouco. Vou ter que levar a sério agora a minha meditação, ou eu piro de vez. Porque te ver todos os dias, estar tão perto, ter que sorrir querendo gritar... isso poderia me matar. Preciso de todas as minhas forças pra não ter uma crise toda vez que eu lembro da forma como você costumava segurar meu rosto com as suas duas mãos (grandes) pra me beijar, ou quando lembro da forma como você costumava (e às vezes sorrateiramente ainda olha) olhar pra mim. Enquando suas palavras dizem uma coisa, seus olhos me contam a verdade. Mas respeitarei sua decisão e vou suprimir todo e qualquer amor que eu possa ainda sentir por você. Mas porra, perto do dia dos namorados?? Você não tem coração? Talvez não. Talvez por isso você tenha toda razão. Aí sim, faria algum sentido.

Att. Pra sempre sua.

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